terça-feira, 18 de maio de 2021

Encontro de Cidadania - Praxes e Direitos Humanos




No dia 20 de Maio, quinta-feira, às 21h30, a Civitas Braga e a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, organizam um encontro de cidadania online subordinado ao tema “Praxes e Direitos Humanos”, com a participação do realizador Bruno Moraes Cabral, da escritora Inês Pedrosa, do Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Rui Oliveira, e do Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro. O encontro será moderado pelo professor aposentado e membro da Direcção da Civitas Braga, Mário Lima.

Serão as praxes uma forma de integração ou de intimação e bullying? Que benefícios e problemas decorrem destas actividades? O que é aceitável a pretexto da tradição? Estas e outras questões serão discutidas pelos oradores, depois de ser exibido o filme Praxis (2011), realizado por Bruno Moraes Cabral, com a duração de 30 minutos. Pode acompanhar-nos através do Zoom a partir das 21h30 ou da transmissão em directo no Facebook da Civitas Braga e da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, a partir das 22h, depois da exibição do filme. #civitasbraga #braga #direitoshumanos Contamos com a sua presença? Link do Zoom: https://zoom.us/j/98915453467 Link evento Facebook: https://www.fb.com/events/557748201884672

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Formações Intergeracionais em Literacia Mediática



A Civitas Braga, em colaboração com o projecto SMaRT-EU - Social Media Resilience Toolkit (http://smart-toolkit.eu/), promove três formações inter-geracionais que promovem a literacia mediática como forma de resiliência contra as notícias falsas e a desinformação.

O SMaRT-EU é um projecto desenvolvido em cinco países europeus (Portugal, Espanha, Croácia, Bélgica e Estónia) e trabalha para dar ferramentas, sugestões e recursos para treinar pessoas de todas as idades, com um foco especial em jovens e pessoas mais velhas, dando sempre preferência a ambientes inter-geracionais para as suas formações.

No âmbito desta parceria, a Civitas marcou três formações de participação gratuita, mas de inscrição obrigatória. A duração de cada formação é de 1 hora e 30 a 2 horas e será feita online. O número de lugares é limitado e tentaremos garantir a inter-geracionalidade das turmas, pelo que pedimos que aguarde pela confirmação da inscrição.


Quinta-feira, 27 de Maio, às 21h15 - Envolvimento Cívico (através do digital)

Quinta-feira, 17 de Junho, às 21h15 - Media para a Mudança Cívica

Terça-feira, 22 de Junho, às 21h30 - Desinformação e notícias falsas


Ligação para inscrição: https://forms.gle/HuFvKXx1BAUq8WJf8


Contamos consigo!

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Dia Internacional dos Direitos da Criança



Hoje celebra-se o 31.º aniversário da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (CDC)!

É, portanto, importante assinalar a data e trazer os direitos humanos das crianças para a arena pública.

É importante assinalá-la e interrogarmo-nos porque perdemos cerca de 20 séculos da nossa história enquanto civilização para considerarmos legítimo explicitar formalmente que a criança era um cidadão titular de direitos humanos!

É importante, também, assinalá-la no contexto de pandemia em que vivemos pois este é um contexto especialmente desafiante para o exercício dos direitos da criança. 

A pandemia Covid-19 é um exemplo poderoso do modo como os nossos direitos são reconfigurados e em especial os direitos das crianças. A situação de confinamento que as crianças tiveram de viver durante alguns meses deste ano, implicaram o enfraquecimento ou o rompimento com a esfera pública das redes de cuidados, do modo como o direito à proteção, o direito à educação, ou ainda o direito a brincar, foram postos em causa.

A situação que vivem, agora neste pós-confinamento, de uma pseudo-normal realidade, continua a ser desafiante para o modo como as crianças podem usufruir na plenitude da sua condição de sujeitos de direitos, agravada pelo impacto económico que a trouxe e trará para o bem-estar de milhares de crianças e suas famílias. 

Apesar de o número de crianças em extrema pobreza ter diminuído cerca de 29 milhões entre 2013 e 2017, segundo previsões do Banco Mundial, o número de pessoas em situação de pobreza extrema no mundo vai aumentar em 150 milhões em 2021 devido à pandemia de Covid-19. 

Num estudo conjunto da Save the Children e da Unicef, aproximadamente 150 milhões de crianças vivem uma pobreza multidimensional - sem acesso a serviços essenciais - devido à pandemia COVID-19. Considerando dados sobre acesso à educação, saúde, habitação, nutrição, saneamento e água, em mais de 70 países, o estudo afirma que cerca de 45% das crianças foram severamente privadas de, pelo menos, um desses direitos básicos antes mesmo de a pandemia Covid-19 chegar. 

Com a pandemia a alastrar de uma forma severa a situação das crianças, de todas, mas em especial das crianças que vivem na pobreza multidimensional, tende a piorar.

É urgente que os governos nacionais e a comunidade internacional assumam a velha máxima que vem já da 1.ª Declaração dos Direitos da criança (Declaração de Genebra) – as crianças em primeiro lugar!, ou seja, em situação de catástrofe as crianças devem ser as primeiras a ser auxiliadas. 

Apesar de este apelo poder parecer contraditório, numa conjuntura em que as crianças parecem ser, à partida, as mais resistentes aos efeitos nefastos do vírus SARS-CoV-2, é inegável o impacto que a situação pandémica trará para as suas vidas a curto, médio e longo prazo. 

Mais do que nunca, nos seus 31 anos de existência, faz sentido invocar a CDC; invocar a urgência de considerarmos as crianças como sujeitos ativos de direitos!


Natália Fernandes, Vice-Presidente da Civitas Braga